Comunicação Aplicada - E.E. Veríssimo Teixeira Costa
sexta-feira, 25 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
ATIVIDADES NO CONTEXTO EDUCATIVO
REINVENTANDO
O ENSINO MÉDIO
ATIVIDADES
NO CONTEXTO EDUCATIVO
ÁREA:
COMUNICAÇÃO
MÓDULO
I: COMUNICAÇÃO E SOCIABILIDADE
TEMA:
LINGUAGEM E REALIDADE
O que pode a linguagem?
O texto “Linguagem e
realidade” esclarece não apenas como é dinâmica a construção da linguagem e da
realidade social, mas também as responsabilidades que devemos assumir enquanto
participantes desse processo. A linguagem pode ser instrumento de
discriminação, de violência e de exclusão social, e entender as dimensões
perversas da linguagem é um modo de construir relações sociais mais justas e
pacíficas.
A proposta deste trabalho é
incentivar os alunos a desconstruir os sentidos de certos termos e expressões
da língua portuguesa e identificar, em seus diversos usos, as relações e
valores sociais encarnados neles. Abaixo, apresentaremos uma breve discussão
sobre as metáforas e os sentidos produzidos em torno de doenças como o câncer e
a AIDS, numa tentativa de esclarecer e esmiuçar possíveis orientações para a
atividade desenvolvida pelos alunos. Em seguida, serão sugeridas outras
temáticas que podem ser trabalhadas com os alunos.
Em seus ensaios Doença como
metáfora e AIDS e suas metáforas, a escritora Susan Sontag esmiúça as fantasias
e mitos criados em torno da tuberculose, do câncer e da AIDS. Na introdução do
primeiro ensaio, publicado em 1977, ela escreve: “A doença é a zona noturna da vida,
uma cidadania mais onerosa. Todos que nascem tem dupla cidadania, no reino dos
sãos e no reino dos doentes. Apesar de todos preferirmos só usar o passaporte
bom, mais cedo ou mais tarde nos vemos obrigados, pelo menos por um período, a
nos identificarmos como cidadãos desse outro lugar”.
Sontag escreveu sobre o
câncer a partir da própria experiência com a doença, buscando uma maneira mais
saudável de estar doente. Segundo ela, essa “cidadania onerosa” imposta aos doentes
é decorrente não dos fatores biológicos e dos sintomas físicos que se desdobram
dessas enfermidades, mas das metáforas criadas em torno delas. A metáfora da
morte talvez seja a mais cruel delas: por muito tempo, o câncer e a AIDS foram
as manifestações terrenas e concretas da morte. Desenvolver tumores ou portar o
vírus da AIDS era a própria anunciação do óbito.
Já a AIDS, quando pensada
sob a metáfora da morte, adquire sentidos ainda piores, pois os soropositivos
que manifestam a doença passam antes por uma morte social – tornam-se indivíduos
contagiosos e têm de conviver com o julgo moral de serem responsabilizados pela
própria doença, muitas vezes acusados de desenvolverem a enfermidade como
castigo por suas práticas sexuais. Por muitos anos, principalmente na década de
80, quando um imenso número de pacientes morreu em decorrência de complicações
da AIDS, a doença foi chamada de “câncer gay”, por atingir, principalmente,
homens homossexuais. Na época, não havia tantas informações sobre os modos de
transmissão e sobre as possibilidades de tratamento da doença, e a AIDS foi apropriada
pelos conservadores como forma de denunciar as práticas homoeróticas. Ainda
hoje, algumas pessoas insistem em relacionar a AIDS às identidades
homossexuais, revelando não apenas estarem desinformadas, mas também uma postura
homofóbica.
Em 2009, o Ministério da
Saúde lançou uma campanha em decorrência do Dia Mundial de Combate à AIDS com o
seguinte slogan: “Viver com a AIDS é possível. Com o preconceito não”. A campanha
pretendia desconstruir algumas das metáforas e mitos relacionados à AIDS.
No cartaz, uma mulher e um
homem se beijam, e o texto indica que um dos dois é portador do vírus HIV. É
impossível distinguir qual dos dois possui a doença, e o material se abre à interpretação
de que a AIDS é uma síndrome que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa que
entre em contato direto com o vírus HIV, independente de sua orientação sexual
e gênero. A imagem desmente ainda o boato de que o vírus é transmitido pelo
beijo, e indica que os doentes podem levar uma vida sem maiores percalços: com
o tratamento adequado da AIDS, o único fator que empurra o portador do HIV para
o reino dos doentes é o preconceito.
***
Nos últimos anos, vários
termos e expressões têm sido apontados como instrumentos de violência simbólica
pelo alto grau de preconceito que agregam. O uso de termos como “preto”, “homossexualismo”,
“lepra” e “deficiente” tem sido questionado pelos movimentos sociais relacionados
aos direitos humanos. Na mídia, nos estudos acadêmicos, nas conversas cotidianas,
nas redes sociais e nos mais variados contextos de comunicação, a questão do
uso _ dessas e de outras expressões tem ganhado destaque, fomentando o debate
público e inspirando campanhas de combate ao preconceito e de promoção da
cidadania.
O objetivo desta atividade é
identificar algumas dessas expressões, os sentidos em disputa, os desdobramentos
e implicações de seus usos e o esforço dos movimentos sociais em encontrar, por
meio da linguagem, modos mais justos de convivência e relacionamento.
Referências:
SONTAG, Susan. Doença como metáfora; AIDS e
suas metáforas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Ficha técnica da situação de aprendizagem “O
que pode a linguagem?”
Associação Imagem Comunitária
Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e
Vanessa Costa
Redação: Samuel Andrade
Colaboradores: Beatriz Bretas, Bruna Lubambo,
Letícia Lopes, Marina Andalécio, Paulo Andrade, Stéphanie Bollmann, Thaiane
Rezende, Vanessa Costa
REINVENTANDO
O ENSINO MÉDIO
ATIVIDADES
NO CONTEXTO EDUCATIVO
ÁREA:
COMUNICAÇÃO
MÓDULO
I: COMUNICAÇÃO E SOCIABILIDADE
TEMA: LINGUAGEM E REALIDADE
Roteiro
para a atividade avaliativa:
- A turma será dividida em grupos. Cada grupo
ficará responsável pelo estudo de um conjunto de termos relacionados à
determinada temática.
- Cada grupo deverá pesquisar sobre o
surgimento, os usos e as tensões relacionadas às expressões:
· Hanseníase / lepra
· Homossexualismo / homossexualidade
· Negro / preto
· Deficiente físico / portador de
necessidades especiais / pessoa com deficiência
· Mongolóide / portador de síndrome de Down
Outras
temáticas também podem ser abordadas na atividade.
- Ao fim da pesquisa, cada grupo deverá
sistematizar sua apuração, ou seja, todos os dados que conseguiu levantar, e
analisar as informações coletadas, de modo a identificar as relações entre linguagem
e vida social. (exposição oral e resenhas)
- Como atividade final, cada grupo ficará
responsável por criar uma pequena campanha de combate ao preconceito,
relacionada à temática estudada. Os grupos podem criar cartazes, panfletos e
faixas, além de promover rodas de debate, para sensibilizar outros alunos e funcionários
da escola para as temáticas abordadas na atividade.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
TEXTOS PARA REFLEXÃO - 1ª SEMANA DE AULA
Brincadeira do Pirulito - Passo a
passo
Objetivo: Desenvolver o espírito de equipe,
mostrar a importância de um ajudar o outro seja no ambiente de trabalho ou no
dia a dia, na vida pessoal, como utilizar a criatividade para resolver
problemas que envolvam o trabalho em grupo.
Número de participantes e tempo estimado: de 4 a 40
participantes, 50 minutos.
Material: pirulitos com embalagem suficiente para
todos os participantes.
Como fazer: O coordenador da brincadeira com o
pirulito deverá reunir todos os participantes formando um círculo.
Em seguida distribui um pirulito para cada participante, o pirulito a ser utilizado deve estar na embalagem original. Orienta que cada um segure o pirulito com a mão direita e aguarde até que todos tenham recebido.
Assim que todos tiverem recebido o coordenador da
atividade do pirulito dará o seguinte comando:
"A partir de agora ninguém mais pode sair do
lugar e deverão seguir minhas instruções. Segurem o pirulito com a mão direita.
A mão esquerda deve ser colocada para trás e não pode ser utilizada em nenhum
momento, estiquem o braço direito para frente, a partir de agora ninguém poderá
dobrar o braço, o único movimento que podem fazer é para a direita ou para a
esquerda, quem dobrar o braço será retirado da brincadeira". O coordenador
verifica o grupo e pergunta se alguém tem alguma dúvida, todos devem estar no
mesmo lugar, segurando o pirulito com a mão direita e braço estendido para
frente e a mão esquerda dobrada para trás sem poder ser usada.
(O coordenador continua...) Agora quero que todos
desembrulhem o pirulito que está segurando na mão direita e comecem a chupar.
Neste momento se instala a confusão, dependendo da idade dos participantes,
pois esta atividade do pirulito pode ser feita em vários grupos, crianças,
jovens, grupos de trabalho e até com idosos.
Alguns participantes logo se dão conta que não vão
conseguir remover a embalagem do pirulito sozinhos e que precisarão da ajuda do
companheiro do lado, pois só podem realizar movimentos para a direita ou para a
esquerda, é muito engraçado ver as pessoas tentando abrir a embalagem com
apenas uma mão e quando um dos participantes encontra a solução utilizando a
ajuda do amigo ao lado todo o grupo entende a charada e logo em seguida começam
a se ajudar mutuamente.
Parte inferior do
formulário
Em grupos com crianças pode ser que elas não
encontrem uma solução, sendo assim o coordenador deverá dar dicas ou estando no
círculo tomar a iniciativa oferecendo para que a pessoa ao lado o ajude a abrir
a embalagem.
O primeiro desafio é remover a embalagem do
pirulito, no entanto como não podem dobrar o braço, cada um deverá chupar o
pirulito do colega do lado, isso deixa a brincadeira do pirulito muito
divertida e através de uma linguagem metafórica passa a mensagem de que em
determinadas circunstâncias da vida é necessário pedirmos ajuda ao próximo para
conseguirmos realizar uma tarefa.
Tão logo todos estejam chupando o pirulito o coordenador
da dinâmica poderá solicitar que cada um fique a vontade para degustar seu
pirulito e em seguida inicia a leitura do seguinte texto com metáfora para
reflexão:
Metáfora das Colheres com cabos
compridos
Em seguida Deus levou o homem até o céu e após
passarem por um grande portão entraram numa sala muito parecida com a que viram
antes, havia uma grande panela de arroz no meio e em volta centenas de pessoas,
também com colheres de cabo longo, todas muito satisfeitas, fartas, felizes,
pois estavam muito bem alimentadas. O homem não entendeu aquilo, como podia
ser, por que estes estavam felizes e os outros não e pergunto a Deus: Meu
senhor, eu não entendo, a situação é a mesma, no entanto estes estão felizes e
satisfeitos enquanto os outros estão famintos.
Deus com seu olhar misericordioso explicou: A
grande diferença é que aqui todos aprenderam a usar a colher de cabo comprido
para dar comida ao próximo, e um ajudando ao outro puderam matar a fome
material e espiritual.
Moral da história:
O Egoísmo: As pessoas no inferno eram egoístas e
cada um estava preocupado com a própria fome, em resolver o seu problema o que
impossibilitava de ver a solução obvia.
Altruísmo e trabalho em equipe: As pessoas no céu
olharam para aqueles que estavam ao seu redor e conseguiram ver uma solução
simples e lógica pois entenderam que o problema era o mesmo para todos e que
trabalhando juntos poderiam se ajudar.
A Criatividade: A criatividade é um processo que
pode ser individual ou coletivo, para atingi-la é necessário analisar as várias
possibilidades que existem ao seu redor e tomar uma iniciativa comum que
resolva o problema e beneficie a todos.Parte inferior do
formulário
Após ler o texto acima o coordenador da dinâmica do
pirulito pode falar algumas palavras ou fazer uma pequena palestra sobre a
importância do espírito de equipe para atingir o sucesso de um trabalho em
grupo e até mesmo no dia a dia, na vida pessoal, quando deixamos de ser
egoístas aprendemos a enxergar possibilidades e compreendemos que o altruísmo
pode abrir muitas portas.
Esta brincadeira do pirulito pode ser utilizada em
diversas circunstâncias: treinamento e desenvolvimento humano, palestras de
motivação, em atividades em sala de aula, em encontros de jovens, catequese, em
células evangélicas e até em grupos de terceira idade pois é uma atividade
divertida e fácil de fazer e seja qual for a idade dos participantes a mensagem
passada é universal e com um pouco de criatividade do facilitador o texto e a
dinâmica pode ser adaptados para os mais diversos fins.
TEXTOS
PARA REFLEXÃO
A ESCOLA DA VIDA
Autor
desconhecido
Um erudito atravessava de barco um rio e, conversando com o barqueiro, perguntou:
- Diga-me uma coisa: você sabe
botânica?
O barqueiro olhou para o erudito
e respondeu:
- Não muito, senhor. Não sei que
história é essa...
- Você não sabe botânica, a
ciência que estuda as plantas? Que pena! Você perdeu parte de sua vida!
O barqueiro continua remando. Pergunta novamente o erudito:
O barqueiro continua remando. Pergunta novamente o erudito:
- Diga-me uma coisa: você sabe
astronomia?
O coitado do caiçara barqueiro,
analfabeto, balançou a cabeça e disse:
- Não senhor, não sei o que é
astronomia.
- Astronomia é a ciência que
estuda os astros, o espaço, as estrelas. Que pena! Você perdeu parte da sua
vida.
E assim foi perguntando a respeito
de cada ciência: astrologia, física, química, e de nada o barqueiro sabia. E o
erudito sempre terminava com seu refrão: "Que pena! Você perdeu parte da
sua vida...".
De repente, o barco bateu contra
uma pedra, rompeu-se e começou a afundar...
E o barqueiro perguntou ao
erudito:
- O senhor sabe nadar?
- Não, não sei.
- Que pena, o senhor perdeu toda
a sua vida!
Autor
desconhecido
Dizem que
havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço
de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me,
sou cego".
Um
publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e
viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir
licença, pegou o cartaz, virou-o,pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a
colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela
tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora,
o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego
reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu o seu
cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O
publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu
anúncio,mas com outras palavras".
Sorriu e
continuou seu caminho. O publicitário escreveu uma frase breve, mas com
sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem
algo para o cego.
O cego
nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
“Em
breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la”.
Mudar
a estratégia quando nada nos acontece...
pode trazer novas perspectivas.
MENTE HUMANA
O que vocês vão ler agora é um
trecho retirado da revista Superinteressante de Julho 2002.
A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite.
Essa ação sempre acontecerá,
independente se traga ou não resultados positivos para você. Um cientista de
Phoenix - Arizona queria provar essa teoria.
Precisava de um voluntário que
chegasse às últimas consequências.
Conseguiu um em uma penitenciária.
Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St Louis no
estado de Missouri onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica.
Propôs a ele o seguinte: ele
participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno
corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota
final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse.
Se isso acontecesse, ele seria
libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria
uma morte sem sofrimento e sem dor.
O condenado aceitou, pois era
preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de
sobreviver. O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e
amarram o seu corpo para que não se movesse.
Fizeram um pequeno corte em seu
pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito
a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e
não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que
seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco
de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do
frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha
de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
De 10 em 10 minutos, o cientista,
sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento
diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo.
Com o passar do tempo, foi
perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por
completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter
perdido sequer uma gota de sangue. O cientista conseguiu provar que a mente
humana cumpre, ao pé da letra, tudo que lhe enviado e aceito pelo seu
hospedeiro, seja positivo ou negativo, e que sua ação envolve todo o organismo,
quer seja na parte orgânica ou psíquica. Essa história é um alerta para
filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da
fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.
"Quem pensa em fracassar, já
fracassou mesmo antes de tentar".
Somos o que pensamos e
acreditamos ser.
Abraços!
Luciana
03/02/2014
Para refletir!
Assinar:
Postagens (Atom)